Gabriela Cn Curi Antoniuk nasceu em Curitiba, onde estudou e se desenvolveu. Cursou Arquitetura e Urbanismo na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) – e, desde muito antes, faz-se muitas perguntas e vai atrás da origem das coisas.

Filha de engenheiro civil, aprendeu ainda criança a “cheirar a madeira, bater na parede”. Motivada pela curiosidade, quer saber “como as coisas são feitas”. Por essa experiência, Gabriela tem sempre uma solução. “O meu olhar se faz a partir das pessoas que conheço e dos trabalhos que realizo. Isso se mostra mais educativo que a faculdade”, brinca.

Para ela, “a criatividade tem como alicerce o questionamento”. Essa frase representa o espírito da Quadra Viva Arquitetura. Por isso, somos uma consultoria em arquitetura que “está sempre à frente. Simplificar e deixar as coisas bonitas pode melhorar a vida das pessoas”.

Mirna Cortopassi Lobo, Ricardo Amaral, Vania Schrappe e Fernando Popp, entre outros que ocupariam toda essa página, são nomes que inspiraram as rotinas produtivas da Quadra Viva Arquitetura. “Gente que me ensinou desde que comecei a trabalhar”.

Dentro do Ippuc, Gabriela trabalhou com o renomado arquiteto Jaime Lerner. “Sempre consistente, Jaime é comprometido com o fazer das coisas, as possibilidades técnicas”. A partir da imagem de uma Araucária, a equipe desenhou e construiu o Memorial da Cidade. Outros projetos significativos são as Ruas da Cidadania, os Faróis do Saber, os memoriais de imigrantes.

Entre 1993 e 1996, durante a época de Natal, “fiquei praticamente morando na Praça Santos Andrade, de tanto trabalho que tinha”. Ela esteve profundamente envolvida nos projetos dos espetáculos de Natal.

Hoje, a experiência plástica internacional é trazida de países como Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália; Israel e Turquia; Argentina, Chile, Uruguai, e outros.

De onde vem

Durante uma visita ao Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, teve a ideia de melhorar a vida das pessoas, para que ficassem mais felizes: “A questão era bastante técnica, porque era preciso tornar os lugares ainda mais limpos. Mas, sobretudo, humanizar os tratamentos. Isso fazia com que as pessoas melhorassem mais rápido”.

Gabriela é casada e tem dois filhos.